domingo, 30 de março de 2008

Crê - Felipe Sandrin

Há se teus dizeres fossem palavras.
Mas não São!
Soam coral de rezas dentro de mim.
E sobre o mármore frio que ostenta meu corpo, ecoam.
Rebatem-se, e me torturam.
Há se tácitos fossem meus pensamentos, meus desejos!
Mas não são!
Transparecem tudo o que sinto, tudo o que sou
Um recinto de quem um dia morreu de amor
Há se palpáveis fossem meus sonhos, meus planos!
Estaria contigo agora!
Um sacrário de súplicas escondidas entre linhas, as quais nunca alguém poderá ler.
Eu queria ser imortal.
A vida eterna!
Sem medo das linhas do tempo, descrever como eu amo.
O que sinto.
Todos por quem vivi.
Há se eterno fosse o que amo!
A primeira coisa que faria, seria deixar tudo para o dia seguinte.
Seria como eu já faço!
Mas com a certeza, do dia seguinte.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que Love issOO =b

bjO amOor,,
amO-t